História de Inês de Castro e D. Pedro
Há muitos séculos atrás, bem antes dos Descobrimentos, governava El-rei D. Afonso IV que era casado com D. Beatriz de Castela.
No dia 8 de Abril de 1320 acabara de nascer o membro mais recente da coroa portuguesa nas cortes de Coimbra, o príncipe D. Pedro.
Por volta de 1328, aos 8 anos de idade a princesa D. Branca de Castela foi-lhe prometida em casamento. Porém, o casamento acabou por não ser realizado porque a noiva tinha uma deficiência física e mental.
Então foi-lhe prometida a Infanta D. Constança, filha de D. João Manuel, Infante de Castela.
A noiva veio para Portugal em 1340, acompanhada de uma aia, que por sua vez era sua parente, fidalga de origem, bastarda chamada Inês de Castro, filha do fidalgo castelhano Pedro Fernandez de Castro
Inês de Castro era uma mulher lindíssima. D. Pedro apaixonou-se loucamente por ela, esquecendo as conveniências e as reprovações. Felizmente, o amor foi-lhe correspondido e assim passou a ser a alma gémea de D. Pedro. Por ela, D. Pedro não ligou às convenções da corte e desafiou tudo e todos. A corte considerava aquele romance como sendo imoral, devido aos problemas morais e religiosos que esta trazia. E ainda havia o medo que a influência da família dos Castros fosse muita, na coroa portuguesa.
Mas, apesar da controvérsia, Inês de Castro e D. Pedro viviam despreocupadamente o seu amor, nas margens do Rio Mondego.
Porém, por causa deste romance, chegavam várias intrigas ao rei D. Afonso IV, o que fizeram o monarca agir rapidamente. Apesar de tudo isto, ele compreendia aquele romance, mas teve de tomar medidas drásticas.
Foi feita uma reunião do seu conselho em Montemor-o-Velho, em que D. Pedro não esteve presente para se defender. Nesta reunião foi decidida a execução de Inês de Castro. Deste modo foi decidido o destino de Inês de Castro, sem levarem em conta o facto que ela era mãe de quatro filhos de D. Pedro.
Assim, na manhã de 7 de Janeiro de 1355, os executadores aproveitaram a ausência de D. Pedro, que estava a realizar as suas habituais caçadas, entraram no paço e ali mesmo mataram D. Inês, com apenas 30 anos de idade.
Devastado com a perda da sua amada, D. Pedro chegou a declarar guerra ao seu pai.
Dois anos depois, com a morte de D. Afonso IV e a subida ao trono de D. Pedro, aos 37 anos, este mandou capturar os assassinos de D. Inês. Conseguiu apanhar Álvaro Gonçalves e Pêro Coelho, mas Diogo Pacheco, disfarçado de mendigo, lá conseguiu escapar.
Majestosas honras foram prestadas a D. Inês, tendo sido o caixão acompanhado por cavaleiros, fidalgos, povo, clero e por donzelas e homens. Foram ainda celebradas imensas missas e cerimónias em memória de D. Inês.
Mais tarde, D. Pedro mandou esculpir uma estátua à sua imagem, para estar sempre ao lado do seu grande AMOR.
Procurando dignificar o nome de Inês de Castro, D. Pedro declarou solenemente, apresentando como testemunhas D. Gil e Estêvão Lobato, que sete anos antes casara com ela, em Bragança. Tendo sido esta afirmação pública proferida em 12 de Junho de 1360.
Há muitos séculos atrás, bem antes dos Descobrimentos, governava El-rei D. Afonso IV que era casado com D. Beatriz de Castela.
No dia 8 de Abril de 1320 acabara de nascer o membro mais recente da coroa portuguesa nas cortes de Coimbra, o príncipe D. Pedro.
Por volta de 1328, aos 8 anos de idade a princesa D. Branca de Castela foi-lhe prometida em casamento. Porém, o casamento acabou por não ser realizado porque a noiva tinha uma deficiência física e mental.
Então foi-lhe prometida a Infanta D. Constança, filha de D. João Manuel, Infante de Castela.
A noiva veio para Portugal em 1340, acompanhada de uma aia, que por sua vez era sua parente, fidalga de origem, bastarda chamada Inês de Castro, filha do fidalgo castelhano Pedro Fernandez de Castro
Inês de Castro era uma mulher lindíssima. D. Pedro apaixonou-se loucamente por ela, esquecendo as conveniências e as reprovações. Felizmente, o amor foi-lhe correspondido e assim passou a ser a alma gémea de D. Pedro. Por ela, D. Pedro não ligou às convenções da corte e desafiou tudo e todos. A corte considerava aquele romance como sendo imoral, devido aos problemas morais e religiosos que esta trazia. E ainda havia o medo que a influência da família dos Castros fosse muita, na coroa portuguesa.
Mas, apesar da controvérsia, Inês de Castro e D. Pedro viviam despreocupadamente o seu amor, nas margens do Rio Mondego.
Porém, por causa deste romance, chegavam várias intrigas ao rei D. Afonso IV, o que fizeram o monarca agir rapidamente. Apesar de tudo isto, ele compreendia aquele romance, mas teve de tomar medidas drásticas.
Foi feita uma reunião do seu conselho em Montemor-o-Velho, em que D. Pedro não esteve presente para se defender. Nesta reunião foi decidida a execução de Inês de Castro. Deste modo foi decidido o destino de Inês de Castro, sem levarem em conta o facto que ela era mãe de quatro filhos de D. Pedro.
Assim, na manhã de 7 de Janeiro de 1355, os executadores aproveitaram a ausência de D. Pedro, que estava a realizar as suas habituais caçadas, entraram no paço e ali mesmo mataram D. Inês, com apenas 30 anos de idade.
Devastado com a perda da sua amada, D. Pedro chegou a declarar guerra ao seu pai.
Dois anos depois, com a morte de D. Afonso IV e a subida ao trono de D. Pedro, aos 37 anos, este mandou capturar os assassinos de D. Inês. Conseguiu apanhar Álvaro Gonçalves e Pêro Coelho, mas Diogo Pacheco, disfarçado de mendigo, lá conseguiu escapar.
Majestosas honras foram prestadas a D. Inês, tendo sido o caixão acompanhado por cavaleiros, fidalgos, povo, clero e por donzelas e homens. Foram ainda celebradas imensas missas e cerimónias em memória de D. Inês.
Mais tarde, D. Pedro mandou esculpir uma estátua à sua imagem, para estar sempre ao lado do seu grande AMOR.
Procurando dignificar o nome de Inês de Castro, D. Pedro declarou solenemente, apresentando como testemunhas D. Gil e Estêvão Lobato, que sete anos antes casara com ela, em Bragança. Tendo sido esta afirmação pública proferida em 12 de Junho de 1360.